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Tuesday, November 30, 2004

Santana Lopes errou em grande

Hoje o Presidente da República Portuguesa actuou como o ponta-de-lança de um clube que decide um jogo a favor da sua equipa nos descontos. Daqui a pouco tempo, Jorge Sampaio já não poderia convocar eleições antecipadas, endo mais um foco de instabilidade no elenco de Santana Lopes, aproveitou a liderança de José Sócrates na oposição para convocar as eleições antecipadas. Em relação a Jorge Sampaio só posso dizer uma coisa, foi o único membro do PS a ter a cabea no lugar durante todo o processo e a agir muito inteligentemente.
Ao contrário, Santana Lopes errou logo de início, não tendo ido para eleições antecipadas contra uma oposição sem rosto visível, visto que Ferro Rodrigues estava de saída. Concerteza que nessa altura, Santana Lopes arriscaria-se a uma maioria absoluta sem necessidade de nenhuma coligação que quanto a mim, pareceu sempre precária. Teve medo e decidiu ser o pneu suplente de um carro, nunca lhe passou pela cabeça que lhe iria acontecer o que acontece ao pneu, assim que se muda de pneu, o novo é estreado e o outro volta a suplente.

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Morte num estádio remodelado para o Euro-2004

No jornal a Bola vem o artigo que abaixo transcrevo na totalidade:

Adepto morre em Leiria
Germano Pereira Saraiva, 45 anos, de Lisboa, adepto do Benfica, morreu ontem à noite vítima de uma queda de 10 metros do sector 5 do piso 2 do Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. Tudo aconteceu ao minuto 8 do jogo U. Leiria-Benfica.
Bruno Aguiar cabeceou ao poste direito de Helton e o indivíduo, que «já tinha sido advertido pelo comportamento exuberante que estava a ter durante o jogo, a ponto de ter-lhe sido recomendado que se sentasse», segundo informou o comandante da PSP de Leiria, Rafael Marques, «correu novamente e escorregou», resultando numa queda de aproximadamente 10 metros. Como facilmente se deduz, as lesões internas terão sido gravíssimas. De acordo com as informações disponibilizadas pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Leiria e responsável pelo dispositivo de segurança do estádio, Almeida Lopes, o adepto «foi socorrido de imediato e transportado para o Hospital de Leiria, onde chegou às 20.05 horas com sinais vitais». Pouco depois das 20.40 horas Germano Pereira Saraiva falecia, segundo informou a A BOLA o director clínico da unidade hospitalar, Miguel Coelho, devido a «graves lesões da caixa torácica».

Condições de segurança questionadas

A questão põe-se de imediato: não estarão aqui em causa as condições de segurança do estádio? Como pode ter um adepto escorregado e cair para o anel inferior? Almeida Lopes preferiu dar uma resposta no mínimo pragmática: «Neste momento não estou preocupado com isso. A mim cabe-me apenas gerir o sistema de segurança e de incêndios existente.» O responsável pela Polícia de Segurança Pública também não podia acrescentar muito: «Foi-lhe aconselhado a sentar-se. Não existiam razões para o retirar das bancadas.»

Esta transcrição é feita para que o contexto em que escrevo não possa ser deturpado por mim e para se calhar perceber melhor o que foi dito no artigo. Poderá dar-se o facto do senhor referido no texto, de nome Almeida Lopes não ter dito exactamente aquelas palavras mas, um artigo sobre o mesmo acidente noutro jornal desportivo, mostra que dois jornalistas diferentes citaram o referido senhor pelas mesmas palavras o que me leva a crer que estas foram mesmo proferidas. Volto a deixar a pergunta feita, com um acrescento: Como pode um espectador escorregar e cair para o anel inferior dum estádio remodelado para receber um evento tão importante quanto um Europeu de Futebol?
Segunda questão que me ficou na mente é que resposta foi esta de que cabe apenas ao senhor gerir o sistema de segurança e de incêndios existentes... Afinal quando se fala de segurança não estamos a falar da segurança das pessoas? Os acidentes ou incidentes que eventualmente possam acontecer num estádio não se relacionam com a segurança? O que faz esse senhor então? Gere os sistemas de segurança apenas na ausência de multidões? Se este senhor está a frente da segurança, tudo o que possa acontecer naquele estádio que seja acidental é da sua inteira responsabilidade, afinal é para isso que lhe pagam, para exercer a sua profissão. Se a vítima tivesse sido empurrada, caísse em actos de violência gratuita, o chefe da segurança seria ilibado, agora a desculpa esfarrapada do escorregou e caiu parece ter mais a ver com o foro criminal, por nigligência é certo, mas mesmo assim pertencente à barra dos tribunais. Que a culpa não morra solteira em mais um triste episódio passado nos estádios portugueses e que, a serem verdadeiras estas declarações, as quais têm de ser dado o benefício da dúvida, que a punição seja justa.

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Thursday, November 25, 2004

Coisas nojentas

Acabo de chegar de um sítio onde nem costumo ir muito, ao Lidl, mas para comprar umas garrafas de água e outros bens comestíveis lá fui eu. E o que encontrei? Um parque de estacionamento meio-vazio ou meio-cheio conforme a perspectiva, mas dos quatro lugares reservados a deficientes, três estavam ocupados, nenhum deles exibindo o exigido autocolante de condutor portador de deficiência. Poderia dar-se o caso de algum dos donos ou condutores poderia ter uma incapacidade temporária, mas não, quando eu ia a entrar vi umas das condutoras, à saída vi as outras duas senhoras que estacionaram ali, não querendo saber se existiriam porventura pessoas com mais necessidades do que elas. Eu vejo por mim, após ter tirado o gesso no passado mês de Março tive de andar de muletas e ao conduzir o meu automóvel nunca estacionei num lugar reservado. São estas as coisas que acho nojentas nas pessoas, a falta de civismo.

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Coisas de putos

Mais uma vez, fica patente a qualidade dos ministros em Portugal. Depois do jogo contra o F.C. Porto, os dirigentes do Benfica tiveram a infeliz ideia de levar a questão da arbitragem do jogo ao ministério da Juventude e do Desporto. Nesta altura do post, até eu me arrependo do título e deveria mudá-lo para episódios muito tristes praticados por adultos. Continuando, o actual ministro da Juventude e do Deporto Henrique Chaves, não teve coragem de negar a visita aos dirigentes encarnados, sabendo de antemão que o assunto seria as arbitragens mas, pelo contrário, teve a coragem de tecer comentários pouco abonatórios aos dirigentes de um clube do qual até foi dirigente. Parece assim que teve medo do peso institucional do clube pelo número de adeptos, esquecendo-se disso logo a seguir com os comentários infelizes.
Da parte do Benfica, é uma tristeza imensa a figurinha que fizeram. Querem credibilizar o futebol, tudo bem, é o que devem fazer mas sinceramente, ir ao Ministério da Juventude e do Desporto fazer queixinhas? O futebol profissional é uma indústria que tem a obrigação de contribuir para a sua própria transparência. Continuo na minha, se o Benfica quiser fazer pressão no sentido de melhorar o futebol, deve juntar-se a outros clubes e lutar para que existam meios audiovisuais ou até outros meios que ajudem a evitar erros como o segundo golo do Benfica este fim-de-semana que foi feito em situação irregular, como o jogo Porto – Boavista, em que o resultado foi escrito direito por linhas tortas, pois foi anulado um golo limpo ao Boavista e assinaldo um golo irregular, assim como o penalty não marcado contra o Sporting. O alvo de todos os clubes deve ser o maior organismo dentro do futebol, ou seja, a FIFA. Ao nível de arbitragens e alterações de regras de jogo, diria que a FIFA está ao nível de todos os nossos ministros e dirigentes. Além de serem coisas de putos, parece que a incompetência não é só nacional, estende-se a todos os cantos do globo.

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Saturday, November 20, 2004

FAP

Hermínio Loureiro suspendeu o estatuto de utilidade pública à Federação Portuguesa de Andebol e, quanto a mim esteve mal. Para quem não sabe, o estatuto de utilidade Pública Desportiva está definido na Lei de Bases do Sistema Desportivo como “o instrumento por que é atribuída a uma federação desportiva a competência para o exercício, dentro do respectivo âmbito, de poderes regulamentares, disciplinares e outros de natureza pública”. A suspensão deste estatuto refere-se então ao período em que a Federação de Andebol de Portugal vai deixar de receber as receitas governamentais, no entanto, assim que levantarem a suspensão do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva, receberá todas as verbas a que tinha direito durante a suspensão, ou seja, corre-se o risco de no futuro Luís Santos continuar a ser presidente da FAP e continuar a fazer os tiros no pé que tem feito ao longo dos últimos anos. Para mim, Hermínio Loureiro, face aos anos de arrasto do Andebol português deveria tomar a decisão de cancelar a UPD, assim quando fosse dada novamente, não teria direito a verbas em atraso e isso sim seria um bom sinal para obrigar a mudanças. A suspensão, em comparação, não passa de um até já. É um convite a uma resolução frágil para rapidamente terem acesso a dinheiro público, voltando em breve o mesmo problema, que recordo já dura e continua a ter contornos cada vez mais complexos, desde há alguns anos.

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Estudo sobre a qualidade de vida

Esta semana foi dado a conhecer o resultado de um estudo realizado em 111 países e que deu o décimo nono posto a Portugal, sendo o país com melhor qualidade de vida a Irlanda e em segundo lugar a Noruega. Um estudo em que coloca Portugal tão bem que credibilidade pode ter? De certeza que o erro-padrão de estimativa deve ser muito mais elevado do que os 5% permitidos para dar credibilidade ao estudo.


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Wednesday, November 17, 2004

A Regra de Quatro

A partir de hoje, sempre que acabar de ler um livro vou deixar um post a comentá-lo. Vou então fazer um pequeno post sobre o livro que acabei ontem: A Regra de Quatro. O livro fala de quatro amigos, estudantes de Princeton, que tentam ajudar um dos membros do grupo a acabar a sua tese de licenciatura, sobre um livro renascentista, escrito em diversas línguas, um romance que fala de tudo um pouco desde a arquitectura à zoologia, tendo um autor desconhecido – a Hypnerotomachia Poliphili. Até aqui tem todos os ingredientes para um bom romance, bem ao estilo do Código Da Vinci. Puro engano. O livro, segundo os autores Ian Caldwell e Dustin Thomanson demorou seis anos a escrever. Para demorar todo esse tempo, o resultado final deveria ter sido muito melhor. Não sendo mau de ler, está longe de ser uma obra-prima.

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Tuesday, November 16, 2004

Golos não são coisas de ponta-de-lança

Pinilla fez um golo. Até aqui tudo normal, não fosse o facto de que o chileno não fazia um mísero golo há mais de 15 meses e nunca tinha marcado num relvado europeu! O jogador fez questão de dedicar o golo a muita gente: aos colegas, ao estádio, aos pais, tios, avós e restante família, à namorada, aos amigos, até abraçou o árbitro quando recebeu o cartão amarelo. Tanta alegria não é despropositada? Eu acho que não. Se demorou 15 meses a marcar este golo, ele não sabe quando conseguirá marcar o próximo. Afinal, marcar golos não é a especialidade de um ponta-de-lança...

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Comité Olímpico de Portugal

Poucos meses após o fim dos JO de Atenas, o COP apresentou o planeamento tendo em vista os JO de 2008 e 2012. Assim, com antecedência e profissionalismo é que se podem começar a exigir resultados no desporto de alto rendimento. Nestes próximos 8 anos, as Federações e os atletas já sabem com o que podem contar. Será que se poderá contar com eles?

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Thursday, November 11, 2004

Enfim a confirmação

Parece que desta vez, o sexto governante mais rico do Mundo faleceu mesmo. Não será de estranhar este anúncio da sua morte, quando os palestinianos já decidiram repartir por quatro dirigentes o Governo, neste futuro imediato pós-Arafat. Eu tenho a minha própria maneira de ver as coisas mas, possivelmente num futuro, Arafat será recordado como vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1994, actos terroristas que terá cometido serão eternamente esquecidos. Longa vida aos terroristas! Com este texto, não quero ser mal interpretado. Não tenho nenhuma simpatia pelo povo palestiniano, como não tenho nada a favor do povo israelita. Toda a simpatia que o povo palestiniano poderia granjear, perde-a totalmente quando fazem os ataques suícidas e matam civis inocentes.

PP

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My Prerogative

My Prerogative é o nome do novo álbum de Britney Spears, que contêm um tema homónimo. Realmente eu fiquei espantado. Com o álbum? Não, pois nem o ouvi, fiquei espantado de ver o clip desta música em que a menina repete my prerogative muitas vezes. Para quem pensava que ela mal tinha inteligência para falar conseguir dizer tal palavra a cantar é um espanto. É como imaginar João Soares a dizer palavras difíceis como otorrinolaringologista...

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Roque Santeiro

Com a actual euforia à volta de temas como os Templários, o Priorado de Sião, Leonardo Da Vinci e o culto de Maria Madalena, dei por mim a pensar numa novela com cerca de 20 anos e que parece estar cada vez mais actual: Roque Santeiro da autoria de Aguinaldo Silva. Um grande sucesso na altura, num país de costumes religiosos como o Brasil, quando a minha interpretação é de que é uma crítica muito bem contruída sobre o cristianismo. Não posso saber se tudo o que estou a escrever é o que o autor pretendeu fazer, apenas posso dar a minha interpretação. Na actualidade quando se fala em hipóteses como João Baptista ter sido o mestre de Jesus, sendo este um discípulo que criou o seu próprio movimento, rivalizando assim com o seu antigo mestre, acho engraçado a escolha de um santo degolado para o enredo. Roque Santeiro foi degolado como João Baptista e tal como este nunca se assumiu como o Messias. Seja como fôr, 20 anos depois, a novela não está desactualizada, pelo contrário, está mais actualizada que nunca com o século que ainda mal nasceu.

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Brasília e Rochemback

Num artigo de opinião de um diário desportivo, o autor acha que Brasília e Rochemback tiveram atitudes semelhantes para com os seus treinadores e a atitude de ambos os treinadores foram completamente opostas. O autor acha que Peseiro teve de engolir em seco, enquanto Carvalhal tratou logo de rescindir com Brasília, não se sujeitando a faltas de respeito. Primeiro que tudo, concordo que ambas as situações são semelhantes, existe claramente uma falha na formação desportiva e cívica de ambos os jogadores perante a autoridade maior na equipa, o que não posso concordar é que um treinador tenha engolido sapos, enquanto o outro não. As atitudes são semelhantes, a situação é de longe diferente. Brasília nunca se impôs na equipa e a rescisão pode ser vista como um alívio financeiro, já Rochemback é apenas o melhor jogador do Sporting e aquele que faz mexer com todo o futebol da equipa. Será que as atitudes dos treinadores não seriam inversas tivessem eles na situação inversa? O ter estômago ou não é uma questão de oportunidade da situação, rescindir com Rochemback era inflamar toda uma legião de adeptos leoninos, Carvalhal não tem esse problema perante os velhos do Restelo.

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Joseph Blatter


Serve este senhor para eu escrever um post sobre as minhas ideias acerca do futebol hoje em dia. Primeiro ponto não gosto da figura dele. Não o vejo como alguém capaz de liderar os destinos de um organismo como a FIFA. Aponto alguns aspectos: os comentários infelizes que este homem fez sobre as eliminações escandalosas da Itália e da Espanha no Mundial da Coreia/Japão, quando se verificou as piores arbitragens que algum Mundial de Futebol jamais deve ter visto. Um outro caso que deveria ter levado este senhor à demissão e não levou foi a falência da empresa que geria o Campeonato do Mundo de Clubes, levando ao seu adiamento. Este facto em si, pode parecer exagerado um pedido de demissão, no entanto, se tivermos em conta que é uma descrebilização da própria FIFA, até então vista como a entidade suprema do futebol, é arriscado continuar depois desta ocorrência. Mas, como dizem os antigos, isso são águas passadas que já não movem moinhos, não que hoje em dia ainda existam muitos moinhos por aí para se moverem. Este post prende-se com a notícia de um diário desportivo, em que Blatter quer mudar o actual modelo de qualificação sul-americano, tendo em vista a calendarização internacional unificada. Para mim, a calendarização é apena um sub-problema do problema geral do futebol, que é, o seu primitivismo. O futebol neste momento apresenta-se como um dos desportos mais primitivos, senão o mais primitivo, pois quem gere os destinos não percebe que tudo evoluí, recusando assim a ordem natural das coisas. Enquanto outros desportos tenham melhorar ao máximo as suspeições sobre os seus resultados, procurando diminuir o erro humano, relutantemente o futebol não quer ouvir ideias sobre a maneira de acabar com polémicas de foras de jogo mal assinalados, golos mal invalidados, entre outras questões, com o argumento (estúpido, ou não viesse ele deste senhor suiço) de que é essas discussões que geram as paixões do futebol. Quanto a mim, o futebol precisa de se modernizar como todas as outras modalidades que vemos alterarem as suas leis, de forma a corresponder às expectativas dos vários interessados (jogadores, treinadores, dirigentes e o que assume cada vez mais relevância, os patrocinadores). Pode-se argumentar, e com razão que o Voleibol, por exemplo, alterou o seu sistema de pontuação para se enquadrar com as transmissões televisivas, o que é certo mas, (e como tudo, existem sempre mas) estas mudanças podem ser benéficas para um maior interesse das pessoas num desporto que não move multidões como o futebol. E se, o futebol, por não se actualizar com os tempos, começar a decair? O que acontecerá? É fácil de ver, pois em Portugal desde à alguns anos que os estádios estão vazios e de algumas, poucas, épocas para cá os clubes europeus começam a estar em crise. Não será altura de ter um presidente da FIFA que reveja as questões verdadeiramente importantes, antes que matem a sua própria galinha dos ovos de ouro? Questões essenciais: Para quando mais árbitros no rectângulo de jogo? O basquetebol, o andebol, o hóquei em patins têm mais árbitros que o futebol em campos mais pequenos. Para quando, a bem do espectáculo e de quem paga bilhete, a hipótese de existir um “banco” rotativo em que os jogadores podem entrar sem limite de substituições, como o exemplo do basquetebol, do andebol, do futsal, etc. Além da previsível melhoria dos jogos, iria diminuir as injustiças que acontecem no terreno de jogo. Imaginemos que uma equipa fez as 3 substituições e estava a ganhar a 20 minutos do fim, de repente, um atleta dessa equipa é gravemente lesionado num lance com o adversário. Esse adversário leva o cartão amarelo, mas o atleta lesionado tem de sair de maca. A sua equipa de repente vê-se limitada e acaba por perder o jogo, devido a uma regra que claramente beneficia o infractor. Quando se vão utilizar os meios audiovisuais para acabar com a suspeição como é o caso do futebol americano que têm câmaras colocadas estrategicamente e que em caso de dúvida podem ser utilizados pelo árbitro? Última sugestão: Para evitar o anti-jogo diminuir o tempo de jogo de uma partida de 45 minutos para 30 minutos, mas 30 minutos em que se pare o cronómetro a todas as paragens do jogo.


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Friday, November 05, 2004

Ó Trappatoni vai pró...


Em três jogos europeus, duas derrotas por 3-0, com clubes perfeitamente ao alcance do Benfica. Principal culpado na minha opinião, o treinador italinao do Benfica, de quem nunca apreciei a sua contratação, quer pela idade, o que o torna obsoleto, como o facto de ser italiano e, penso eu, treinadores italianos que não sejam o Fabio Capello só servem para consumo interno transalpino. O futebol italiano é possivelmente aquele que menos evoluiu no panorama europeu, o sistema anti-futebol de Herrera mantêm-se passadas tantas décadas e é o futebol menos espectacular e mais de contenção que existe.
Neste caso, não é apenas a forma de ver o futebol quem me leva a estar em desacordo, é também os jogadores e substituições que ele faz noutros jogos e que fez neste jogo com o Estugarda. Quando Ricardo Rocha teve que sair lesionado, meteu em jogo o Argel e foi o que se viu, culpas no segundo golo. Isto quando possuía dentro do onze titular jogadores que preencheriam a vaga de Ricardo Rocha. No meu entender, quando este se lesionou a opção correcta era colocar Karadas em campo, afinal estavamos a perder e Amoreirinha é central de raíz, colocava-o no centro da defesa com Luisão, recuava João Pereira para lateral-direito, Geovanni para médio-direito e recusava Nuno Gomes e poupava uma substituição ao entrar Karadas a seguir...
O que faz Paulo Almeida a titular e a jogar os noventa minutos, quando é mais lento que o Fidel Castro com um joelho partido em oito sítios? Quando entrou Bruno Aguiar, este fez mais em 30 segundos do que o dito em 90!!!
Espero que LFV reflicta e chegue à conclusão que esta época com Trappatoni à frente do Benfica e apesar de um sub-Porto, o Benfica não vencerá nada. E a solução pode ser tão fácil. Tem lá Álvaro Magalhães esse sim um benfiquista ferrenho que vibra como ninguém naquele banco de suplentes. Vejam o seu descarregar de emoções quando saltou do banco no empate com o Gil Vicente, perante a passividade de Trap, para quem o vencer, empatar ou perder é a mesma coisa, pois o Benfica contribuí-lhe com uma reforma dourada.


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Yasser Arafat


Depois de mais de vinte declarações de óbito, não há a certeza absoluta sobre a morte ou não de Yasser Arafat. Parece que os médicos se recusam a aceitar as evidências. Parece que existe interesse em manter o único palestiniano vivo que conheceu figuras bíblicas ímpares como Adão, Abraão, Moisés, João Baptista e Jesus Cristo. A razão prende-se com a teimosia dos médicos quererem saber se o Código Da Vinci é verdadeiro e se os Merovíngios são descendentes de Cristo ou não. Essa informação é importante para França, pois a ser um facto verídico, existe matéria de facto para eles serem chauvinistas.

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Thursday, November 04, 2004

Volte-face


Quem tem tudo para sorrir com a reeleição de George W. Bush é Michael Moore. À primeira vista, o realizador mais anti-Bush queria que Kerry ganhasse as eleiões mas, num volte-face, veio dar a sua (grande) cara por Bush. Moore justificou-se dizendo: “Falei com o meu contabilista e ele garantiu-me que se Bush vencesse as eleições, eu teria mais quatro anos para fazer documentários extremamente parciais e facciosos, o que me acabou por convencer a votar Bush...” Para já, fica a promessa de que está a trabalhar na sequela de Fahrenheit 9/11, que terá o título Fahrenheit 11/2.

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Wednesday, November 03, 2004

Dia negro

Pois é. Quando se pensava que o povo americano era burro, inculto, perdão, inculto não, pois possuí a cultura dos hamburgeres, e que não poderia haver maneira de mudar isso, nas eleições de hoje eles provaram... que realmente são ainda mais burros e incultos do que se pensava. Quem no seu perfeito juízo vota Bush? Como é possível votar naquele ser triste? Bom, pelos votos, diremos até que está bem a reeleição, afinal o que é George W. Bush senão o espelho do americano médio? Se Bush venceu estas eleições quem me garante que qualquer dia não vemos um chimpanzé a governar a Casa Branca? Bem... Altero o que disse, quem me garante que um orangotango não se torna presidente dos USA, porque Bush até tem umas certas parecenças com os chimpanzés, sem querer ofender esta espécie digna.

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