Silencio. No hay banda. No hay orquestra

Este é um blog que, a brincar, já tem alguns aninhos. Dessa forma, passou pela evolução de ser só escrita, depois escrita mais imagens, escrita mais links e finalmente escrita, imagens, links e videos. Além de se transformar numa ferramenta mais versátil, permite publicar posts como este por exemplo. Tentando resumir o que se passou, mesmo a acabar o segundo jogo da Eastern Conference Finals entre os Cleveland Cavaliers e os Orlando Magic, o turco Hedo Türkoğlu põe os Magic a vencer o jogo por 93-95 e a um segundo de colocar os Orlando Magic a ganhar os palyoff 2-0. No entanto, nesse segundo restante, Le Bron consegue fazer este triplo que dá a vitória aos Cavs e igualam a eliminatória.

Com o aproximar da estreia do filme Terminator Salvation, venho aqui deixar uma ideia para o grande próximo filme português. O título, esse ainda não tive uma ideia minimamente boa para ele, no entanto, como filme, seria um misto de Terminator, Blade Runner e o Ataque dos Tomates Assassinos, como se tivessem sido realizados por Ed Wood. Imaginemos então que estamos no ano 2109. À frente dos destinos de Portugal continua José Sócrates que continua vivo após ter transferido a sua consciência para um portátil Magalhães sem, no entanto, se ter lembrado de aumentar a capacidade de memória do respectivo portátil. Portugal é o único país que nunca conseguiu sair da crise do século passado, mas também é o único país que ainda não conseguiu se livrar do Primeiro Ministro da altura. As dívidas portuguesas colocam o país na bancarrota após fazer 10 linhas de TGV desnecessárias, 3 novos aeroportos e 20 novas pontes sobre o Tejo. É este cenário negro que o herói da estória tem de enfrentar, destruindo de uma vez por todas a tirania reinante.

Realmente, será mais fácil aos assessores de Imprensa transformar Vital Moreira no Avó Cantigas do que Sócrates em Obama, mas nada que solários e bases não resolvam...

"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e, falar quando é preciso calar-se." - Provérbio

«Impossível transformar Sócrates em Obama» - Disse Ferreira Leite

Tem hoje fim a Liga Intercalar 08/09, com a final entre o FC Porto e o Mafra. Sendo assim, é um óptimo momento para reflectir o que foi esta liga para o clube que me interessa, neste caso, o Benfica. Primeiro que tudo, interessa-me analisar o que é a Liga Intercalar e para que serve, de modo a ver se o meu clube cumpriu os objectivos. A Liga Intercalar é antes de mais um nome pomposo para um campeonato de reservas, um campeonato em que o objectivo não será ganhar a competição, nem obter lucros ao nível de bilheteiras, mas sim dar minutos e ritmo competitivo aos seus activos menos utilizados. E, tenho a dizer, que o Benfica para mim, falhou redondamente o objectivo da competição, sendo um dos grandes erros da época protagonizados por Quique Flores. Jogou quase sempre com os juniores, quando estes já têm a sua própria competição. Esta competição deveria ter sido aproveitada para rodar jogadores como Makukula, Balboa, Urreta, Mantorras, Binya, Moretto, entre outros, que estão a ser muito bem pagos para jogar 20 minutos de longe a longe. Os juniores, esses eram chamados de forma a que fossem observados pela equipa técnica dos séniores. Eu até aceitava que fosse algum adjunto a orientar a equipa de forma a que Quique pudesse observar os jogos a uma certa distância, agora jogar em quase todos os jogos com os juniores é estar a desvalorizar activos do clube que por qualquer razão estão a demonstrar falta de ambientação ao clube e que com menos ritmo competitivo, nunca conseguiram ser verdadeiras opções para o 11 titular. Vejamos um exemplo de fora, o Chelsea não tem problemas em colocar um jogador como Quaresma a jogar nas reservas. Espero que na próxima edição da Liga Intercalar, o Benfica não descure a mais-valia que será ter os jogadores menos utilizados a rodar nesta competição, que é afinal a razão dela existir.

A língua portuguesa está cheia de frases e expressões que, a bem dizer, não têm sentido, mas que são amplamente aceites como correctas, já para não falar de figuras de estilo que reforçam essas expressões. Temos como exemplos: "Vou beber um copo de água" ou "Vamos beber um copo". Ora, como sabemos, os copos são de vidro, não são de água, logo o correcto seria vou beber um copo com água, da mesma forma que os copos não se bebem, quanto muito poderia falar-se de comer, embora o vidro, pessoalmente, me pareça bastante indigesto. No entanto, as expressões que nos servem de exemplo, não são nada comparadas com a ESTUPIDEZ presente nas facturas da PT. Imagine-se que por norma a última página tem o número de conta do cliente, data, número de página, etc. e depois ainda tem uma frase assim, como hei-de dizer... ahhh... ESTÚPIDA: Esta página foi propositadamente deixada em branco. Como pode ter sido deixada em branco se está escrita? Quem é que foi o anormal que inventou isto e que foi o anormal que deixa mês após mês, ano após ano aparecer esta frase em milhões de facturas???

Que tipo de professora é que vai falar sobre orgias sexuais a alunos de 12 e 13 anos?? Uma frustrada? Uma feia? Uma gorda? Tudo isso e muito mais?? Acho um bocado desesperante da parte dela, sendo que a sua disciplina não era Educação Sexual, mas sim História, sem nenhum complemento à frente de História. Alegadamente (tenho que confessar, é das palavras que mais gosto de ouvir, só pela ambiguidade do que representa) perguntou a alguns alunos (ou se calhar apenas a uma) se já praticou sexo, se já tinha ou tinham visto filmes pornográficos e falou de orgias. Desejo reprimido ou saudade? Resposta importante de saber na minha perspectiva de leitor que não ficou satisfeita. Era bela e formosa ou tinha formas balzaquianas? Outra resposta que ficou no ar.

Acabei ontem de ler um livro que há muito esperava ler, o já citado no título, A Verdade da Mentira de Gonçalo Amaral. Sei que muita gente quer ler ou já leu o livro, mas a razão porque o fiz, imagino ou quero imaginar que seja diferente da maioria das pessoas. Lembro-me bem do caso e quase desde a primeira hora que achei algo de esquisito naqueles pais, ainda se falava de rapto e eu, ao jantar a ver um telejornal disse que achava que os pais estavam a inventar tudo e que eles devem ter morto a garota. A minha mãe não gostou de ouvir. Disse que eu nem devia dizer uma coisa daquelas, que eu falei porque não tinha filhos, que os filhos eram a coisa mais preciosa que existia no mundo e que eu nem imaginava o que aqueles pais estavam sofrendo. Não continuei a alimentar ali uma discussão, mas nunca senti nada de bom vindo daquele casal. Voltemos então a livro. Ao contrário do que eu esperava no livro, Gonçalo Amaral não cede à tentação de descrever o que ele presume acontecer, apenas cita os factos da investigação que ocorreu após o desaparecimento. Para quem procurar resposta fácil no livro, desenganem-se. O livro abre mais questões sem resposta, do que responde a algumas questões. Quem são o casal McCann na verdade? Não se sabe. Porque logo após o rapto aparece um diplomata para o caso quando tal é completamente desnecessário? Porque fizeram uma campanha para refutar as provas achadas pelos cães, afinal estes cães eram os mesmos que resolveram outros casos importantes com um precisão incrível e apenas não servem para o casal McCann? O que leva a polícia britânica a reter informações pertinentes da investigação portuguesa? Estas e outras questões aparecem no livro, mas o autor não cai no facilitismo de responder de forma hipotética, deixa as questões no ar, esperando que um dia a gravidade actue e faça com que elas sejam respondidas.

Parece que nos dias corrente, a palavra da moda para descrever alguém é proactivo. Hoje, uma pessoa já não é só activa, vai muito para além disso. É proactiva. Como consta da física, para cada acção existe uma reacção, de sentido contrário e igual intensidade. No entanto, existem pessoas proactivas, mas ainda não encontrei nenhuma descrição de, por exemplo, propreguiçoso. Porque raios é que não se ouve dizer: "- Epá tenho um grande proamigo que trabalha nessa área, mas ele é propreguiçoso! Nem te proconto!". É uma falta de prosensibilidade para com aqueles que não são proactivos, mas que são mais que preguiçosos. Enfim, é a maneira como vai o Mundo, cheio de procrise, prodesemprego, propobreza, profome, proetc...

Com caras novas, umas mais conhecidas outras menos, mas com um resultado absolutamente fenomenal: o melhor filme de Star Trek. Os últimos filmes desta franchising têm sido mauzinhos, a última série que passou na televisão, Star Trek - Enterprise apesar de não ser má (excepto talvez o último episódio) não conseguiu chegar às 7 temporadas habituais, chegando apenas a 4 temporadas. Com estes resultados é normal que se notasse uma certa saturação em relação ao universo Star Trek. Desta forma, JJ Abrams, conhecido por séries como A Vingadora e Lost, pegou nas personagens da série original e recontou a sua estória de uma maneira que respeita toda a continuidade pré-existente, mas que abre novas perspectivas para um futuro diferente e dinâmico.

Acabei hoje de ler este livro. Um amigo, aconselhou-mo, ao que olhei-o de lado desconfiado e recebi como resposta: "Este eu gostei!". Ainda protestei, dizendo que José Rodrigues dos Santos escreve mal e que os livros dele têm umas soluções rocambolescas como: "Faça-se luz!" E a personagem descobrir que o Big Bang foi criado por inteligência artificial de um universo passado, através deste faça-se luz... Peço desculpa se estraguei o final d'A Fórmula de Deus a alguém, mas é isto mesmo a solução... Voltando a este Sétimo Selo, a dose de incongruência continua ao seu nível habitual, a personagem principal sempre retratada como um ignorante que só percebe de História e criptanálise, alguém que sabe mandar um e-mail mas não mesma página não sabe consultar o google ou outro motor de busca para saber em que parte da bíblia é que se encontra essa citação. Deve ser porque existe um filme de Ingmar Bergman com esse mesmo nome e não queria ficar confuso. Espera! Uma rápida pesquisa no wikipedia sobre o filme, revela que o mesmo foi baseado numa passagem da Bíblia e cita mesmo qual a passagem: Revelações (8:1). E tudo sem precisar de perder 6 dias a ler a Bíblia! Mas isto não fica por aqui, as cenas de acção então são ao nível das piores do Dan Brown, nomeadamente na Conspiração. Um terrorista treinado como Igor, não consegue abater o bom do historiador a 50 centímetros de distância? Claro que não, pois Tomás Noronha, ao melhor estilo de Matrix presumo, consegue desviar-se da "bala assassina", mas isso não é nada! Atenção! Tomás Noronha pode não ter super-velocidade para ler a Bíblia, mas com uma espingarda armada e encostada à testa consegue mandar uma cabeçada no estômago de Igor antes que este dispare!!!!
Enfim, um livro que a recomendar, só em dias de diarreia abundante, assim fica-se também a apreciar uma diarreia mental...

O que quererá dizer (subliminarmente falando) esta simples frase de três palavras? Quererá dizer:

a) O Engenheiro Sócrates é um mentiroso?

b) Eu mando gaffes mas não minto como o Engenheiro Sócrates? (Epá, ao dizer Engenheiro Sócrates já estou a mentir ...)

c) Não faço plásticas, nem face-liftings, nem peelings, então devo ser verdadeira?

d) Nem maquilhada estou, então os portugueses devem confiar em mim, pois pareço uma Avó de Portugal?

e) Eu na política não sou como o Vítor Constâncio? E, já agora, não sou como o José Sócrates?

Tendo em conta que este é um tema sempre actual mas, que nunca me deu para postar por "toma cá aquela palha", no entanto, hoje com o escândalo que rebentou nos Estados Unidos com o Padre Alberto e uma mulher por estaremaos beijinhos e abraços na praia, vê-se a acção retrógrada da Igreja mais uma vez em acção (vem-me à memória declarações recentes do papa a respeito do preservativo também) suspendendo o padre Alberto. Atenção Igreja e pessoal do sacerdócio, leiam os livros que foram os supostos fundadores da religião católica a escrever e aprendam, no Antigo Testamento (Génese) Deus disse: "Crescei e multiplicai-vos", não disse "Espalhem a Minha palavra e sejam celibatários". Perceber a confusão, percebo, as frases são muito parecidas em termos de sentido...

No seguimento do post "Obrigado, John Harington!!!" vem este que agora escrevo. Foi uma injustiça o post que escrevi, pois o que era o inventor da sanita (e nós por arrasto) sem o inventor do autoclismo, Joseph Bramah. É muito importante o conforto que uma sanita dá durante a leitura e o esvazimento intestinal, mas aqui entre nós, ninguém quer ter a merda e ou o cheiro dela por perto, daí que o inventor da prensa hidráulica, tenha contribuído grandemente para aumentar o tempo de permanência na sanita. Quem muitas vezes não acabou já de defecar e mantém-se lá só para continuar a ler? Já agora um agradecimento a todos os outros que melhoraram a sanita, são muitos e não vale a pena especificar todos.