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Wednesday, December 31, 2003

O Fim da Trilogia


Foi com grande satisfação, que depois de vinte e quatro longos meses, vi o fim da trilogia do Senhor dos Anéis, uma verdadeira trilogia, pensada como tal, e tendo um realizador que mereceu todos os aplausos dos críticos. Os actores souberam encarnar as suas personagens, a adaptação dos livros foi excelente. As Duas Torres foi considerado o mais fraco dos filmes, concordo em absoluto, mas acho que foi necessário assim, pois para quem leu os livros sabe que As Duas Torres, acaba com a captura de Frodo pelos Orcs, depois de ter sido picado por Shelob. Se esta parte fosse incluída na segunda parte da trilogia, melhorava imenso, mas a derradeira parte deixava de ter o brilho que teve, como grande final.
Em termos de personagens, a minha preferida na saga acabou por ser o Gollum, a personagem mais complexa, que leva os espectadores a vaguearem entre a pena pela sua maldição e estado e a raiva pela falta de escrúpulos na procura do seu “precioso”.
A finalizar, um Bom Ano de 2004, para todos, com tudo de bom.

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Saturday, December 27, 2003

Analisando este ano

De alguns anos para cá, tenho o hábito de analisar o ano que passou ou está quase a passar, a rever os acontecimentos do já distante Janeiro até ao frio Dezembro. Lembrar os que partiram, os que acolhecemos entre nós com o seu nascimento e a actualidade pessoal e do Mundo. É uma retrospectiva que gosto de fazer, e este ano não sendo diferente cheguei à seguinte conclusão: Continuo a esquecer que ao contrário do ditado popular, “a prática faz a perfeição”, que isso não é verdade, a prática cria novos erros, que devemos corrigir, e acabamos por interromper esse ciclo de aprendizagem, achando-nos sábios e esquecemos que a ignorância é infinita e a sabedoria ínfima. Vou tentar mudar esta minha mentalidade sabendo de antemão que não será certamente fácil, mas essa análise ficará para Dezembro de 2004.

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Na Actualidade



Desde que me lembro, em épocas festivas existem sempre tragédias a ensombrar as celebrações. Este ano é o sismo no Irão, onde mais de vinte mil pessoas pereceram. Que os que pereceram sejam chorados, mas por outro lado que o futuro da humanidade seja mais radiante, pois este país do Médio Oriente esta a receber ajuda da Europa e dos Estados Unidos, que apresentam mentalidades de vida e religiões distintas. Que da tempestade se faça a bonança e desta tragédia se faça um novo entendimento entre os povos. Apenas a ajuda israelita foi recusada. Como em tudo, ódios antigos são difíceis de ultrapassar, assim como o orgulho de receber ajuda de quem representa o inimigo, mas se aceitam ajuda dos Estados Unidos, já são ventos de mudança.

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Tuesday, December 16, 2003

Nada mais há a fazer


Hoje, escrevo este post no momento que considero mais oportuno, não em disponibilidade, mas em frieza de espírito. Ontem fui um dia muito doloroso, a partida deste mundo de uma jovem de vinte anos e sempre muito doloroso, mas esta em especial, quando a consideramos uma amiga. Depois de seis semanas de sofrimento, quer dela, quer da sua família, o sopro da vida esvaiu-se.
Não escrevi sobre isso antes, pois não sou daquelas pessoas abençoadas por acreditar no que não vêem, a mim, a dureza da realidade tem de bater à porta para me aperceber do absurdo da vida, como neste caso a sua extinção pouco depois de ter completado vinte anos.
Era amigo, não o melhor, nem decerto um dos melhores, mas respeitava uma amiga alegre, trabalhadora, simpática, enfim uma infinidade de atributos, que demoraria muito a enumerar. Ontem o absurdo da realidade batem-nos na cara, com a realização do seu funeral, onde um grande aglomerado de pessoas prestou os últimos tributos a esta jovem, a quem um dia um amigo meu disse que tinha um alma muito antiga. Espero que seja verdade, pois o tempo entre nós foi por demais breve. Resta-nos a sua lembrança do tempo que passou entre nós, pois de resto nada mais há a fazer.
Fiquem com a citação de um poema sem título, datado de 23/5/32 de Fernando Pessoa:

"A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo.

A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho."

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Wednesday, December 10, 2003

Citação

Hoje quero apenas deixar uma citação do último livro que li, Onze Minutos de Paulo Coelho.
“Todos sabem amar, pois já nascera com esse dom. Algumas pessoas já o fazem naturalmente bem, mas a maioria tem de reaprender, relembrar como se ama, e todos – sem excepção – precisam de arder na fogueira das suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguirem ver o fio condutor que existe por trás de cada novo encontro (...)”
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