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Tuesday, May 31, 2005

Máquinas com emoções

Num jornal diário gratuito é apontado que para o ano 2050 podem ser armazenadas em computadores o conteúdo do cérebro humano, era só o que faltava agora, computadores com personalidade tão gay quanto o Castelo Branco, se este é o futuro que se aponta, não se pode pensar que seja brilhante.

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A Azia verde continua

É triste ver como é o adepto típico do Sporting, se bem que cada vez me convenço mais que não existem verdadeiros adeptos sportinguistas, são antes anti-benfiquistas com um ódio tremendo pelo Glorioso que se dão ao luxo das figuras tristes de afirmarem que ganharam a Taça de Portugal, sendo caso para um apurado exame clínico este de confundir listas verdes horizontais e verticais. Afirmam que neste campeonato ninguém merecia ser vencedor, que o Benfica foi levado ao colo, tudo devido ao facto de, pelos vistos, verem todos os jogos do Benfica e não os do seu clube, senão certamente lembrar-se-iam dos dois campeonatos que ganharam recentemente, em que ambos foram frutos de grandes arbitragens como as de Pedro Proença e Duarte Gomes, contra o Benfica e imensos penalties imaginados, alguns deles motivos de verdadeiro riso protagonizados por Acosta, Jardel e João Pinto. Que o Benfica foi beneficiado com um penalty que não foi contra o Estoril, admito, agora que desse jogo se faça querer que o Benfica foi levado ao colo é ridículo, visto que em muitos jogos foi prejudicado, só para citar alguns exemplos, o bem conhecido jogo contra o Porto na Luz, a expulsão de Alcides contra o Sporting na 1ª volta, o penalty inventado na Choupana a favor do Nacional e que poderia ter dado o empate. O Sporting por seu lado ganhou ao Beira-Mar com um golo limpo a ser invalidado, foi-lhe perdoado um penalty em Braga com o jogo empatado a zero, só para citar histórias recentes. O que se pode dizer mais da maior queixa sportinguista, quando o seu próprio guarda-redes após dar um enorme frango e se deixa cair para trás pede mão do adversário e depois em golpe de teatro que apenas os adeptos cegos acreditam, afirma que foi tocado. O campeão nacional pode ter sido achado no mais fraco campeonato nacional de que à memória, mas nunca se pode dizer que não ganhou a equipa mais regular ao nível dos resultados.

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Sunday, May 22, 2005

Opinião

Hoje decide-se a SuperLiga 2004/05. E antes que essa decisão aconteça e tendo em vista tudo quanto se passou durante as 33 jornadas anteriores, queria deixar a opinião do que deveria acontecer na (s) próxima (s) época (s). Como é do conhecimento geral, Portugal classificou-se em segundo lugar o ano passado no Campeonato da Europa de futebol, sendo assim, deveria ser legítimo que o nosso país, visto que possuí dificuldades económicas, apostar num campeonato nacional virado para as jovens apostas nacionais, afinal, um segundo lugar, não vem mostrar que em termos de jogadores, não temos que olhar para os outros países, pois temos bons jogadores a serem formados aqui mesmo? No entanto, vemos uma importação massiva de estrangeiros de qualidade baixíssima como Claúdio Pitbull, Luís Fabiano, Paulo Almeida, Everson, Pinilla e Tello. O futuro não são estrangeiros assim, são o Manuel Fernandes e o João Moutinho que conseguiram o seu espaço logo na primeira oportunidade que possuíram e que certamente não serão casos únicos. Uma outra boa decisão e esta sim, olhando para o que se faz lá fora, era rever o estatuto de jogadores vindos das antigas colónias como se faz em França. Jogadores nascidos em diversas ex-colónias francesas como os camaroneses, malianos, senegaleses, entre outros, conseguem facilmente jogar sem serem considerados estrangeiros, possuindo mesmo a nacionalidade francesa. Porque razão isso em Portugal só acontece com os brasileiros? Quantos miúdos provenientes dos Palop's não evoluiriam no nosso futebol com a magia de futebol africano, a fazer as delícias dos adeptos, se tivessem a facilidade do estatuto de iguladade equivalente aos brasileiros? Eu sei que muitas vezes, os adeptos dos grandes querem é grandes trutas mas, não sendo possível, contrata-se e mal, um craque de valor equivalente à carteira, sem capacidade financeira, esse craque é de um nível semelhante ao despendido, de baixo valor futebolístico. Cabe a todos os dirigentes mudar a mentalidade, ter coragem de querer mudar os adeptos, pois muitas das atitudes dos cidadãos comuns, partem do clima de guerrilha que os dirigentes criam. Acima de tudo, espero que a SuperLiga para o ano, seja melhor do que a mediocridade deste ano.

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Os sorrisos da SuperLiga

Sem tempo para escrever muitos post, pelo mais pequeno que sejam, só escrevo umas linhas sobre a morte de um grande jogador, João Manuel. No ano passado, a SuperLiga ficou tristemente marcada pelo sorriso de Fehér, este ano foi o sorriso de João Manuel, um atleta que em poucos meses passou de jogador de alta competição a pessoa necessitada de terceiros, sem no entanto, perder o seu sorriso na terrível doença. Em civilizações antigas, o cavalo era o símbolo do desejo mas, como tudo neste mundo evoluí, a partir do nosso tempo, o cavalo bem pode ser o símbolo da doença, tal é a maneira como ela atinge galopantemente as pessoas. Morreu um exemplo de pessoa e pior do que isso, morreu um pai de um menino menor.

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Thursday, May 19, 2005

Novo símbolo

No início das comemorações do seu centenário, o Sporting em homenagem aos seus adeptos está a pensar levar a cabo uma Assembleia Geral Extraordinária, com vista à aprovação da alteração do símbolo do clube, o leão, para um sapo em honra de todos os adeptos, sócios e simpatizantes do clube. A razão prende-se com o facto de nunca ter sido visto um clube em que os adeptos inchassem tanto mas esvaziassem logo de seguida, numa questão de 180 minutos.

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Tuesday, May 17, 2005

O pior dia
Depois desta segunda-feira o meu professor de Pedagogia ter marcado uma ficha a cerca de hora e meia de uma frequência, na próxima segunda e tendo frequência na sexta-feira anterior, pensei logo que este seria o pior dia que alguma vez terei na Universidade. Não poderia estar mais enganado, o pior dia foi hoje. Ao chegar a uma aula, vi-me confrontado com uma notíca terrível, um colega tinha-se suicidado com a idade de 23 anos. Não posso dizer que o conhecia, pois estou sempre a mudar de turmas e de caras, nem me recordo muito bem da cara mas, ver as raparigas da turma a chorarem convulsivamente, homens cabisbaixos e um professor que consegue estimular os alunos em silêncio afecta-nos e faz-nos pensar. Afinal ter uma ficha e uma frequência no mesmo dia não é assim tão mau. É sinal que estamos a evoluir, que estamos vivos, que temos razões para viver. O mais difícil não será não ter razões para viver aos 23 anos de idade? Como referi, não o conhecia muito bem e mesmo que conhecesse não o julgaria mas decerto não lamentaria menos o facto.

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