Silencio. No hay banda. No hay orquestra

Acabei ontem de ler este livro, o segundo do autor de A Sombra do Vento, que leio. Um livro bem escrito, com uma narrativa e ritmo cativantes, embora seguindo uma temática muito próxima do que já tinha sido feito em A Sombra, sendo esse talvez o maior defeito do livro, a proximidade entre uma estória e outra. Confesso que gostei do livro, embora eu gostasse de um maior aprofundamento das personagens que aparecem. Se n'A Sombra, Sampere pai é uma personagem apagada em que esperamos a qualquer momento que tenha uma revelação importantíssima que mude a trama e tal não acontece, n'O Jogo, o autor dá-se ao luxo de o apagar ainda mais, sendo ele, neste caso, Sampere filho, uma personagem de quem o próprio pai se virou para a personagem principal de O Jogo do Anjo e disse que preferia tê-lo como filho do que Sampere filho.
Ao fim de contas, é um livro para se ler e apreciar, de um mestre das letras.