Wednesday, April 29, 2009
Uma nova maneira de interpretar o Fado
Confesso que nunca gostei de Fado. Não tem a ver com a voz de quem canta, não tem a ver com os instrumentos que se usam, nem tem a ver com as letras (algumas delas bem bonitas), tem mais a ver com a tristeza, o pessimismo e toda uma carga de negativismo que transmite. O povo português acaba por ser um povo triste e toda essa emoção está presente no fado tradicional. No entanto, dou por mim a gostar cada vez mais de um grupo de fado, chamado Deolinda. Fados que dão vontade de rir ao ouvi-los, fados que dão vontade de cantar (mesmo para mim que não tenho jeito nenhum para isso). Neste ano de 2009, em que parece que o Presidente da Câmara de Lisboa António Costa quer que o fado seja candidato a património da Humanidade, poderia ser um ano marcante para o fado com o surgir de outros grupos como os Deolinda, para re-inventar, rejuvenescer este estilo musical tão português. Para quê, as fatalidades? Somos todos um povo que teve uma importância enorme na evolução da Humanidade.
